BAILE DE MÁSCARAS
O quanto de nosso modo de ser pode ser captado pelo outro?
Tantas máscaras, tantas maquiagens, perucas, fantasias…
Escondem olhares, disfarçam sentimentos, escondem o essencial
Em pleno carnaval é aceitável.
Porém, a quarta-feira de cinzas chega e o desfile de máscaras e fantasias continua.
Para quê? Autoproteção?
Quem consegue ver através de tantas camadas?
Não superficialmente, mas perceber a essência?
Somos sensíveis e observadores o bastante?
E aqueles tão transparentes?
Quantas críticas! Autenticidade é crime!
Pedras e pedras são lançadas!
Críticas, juízos, muitas opiniões!
Quase sempre, o número de pedras nas mãos dos “carrascos” é proporcional às máscaras que usam.
Para mim, carnaval dura quatro dias, se tanto.
Fora isso, cara lavada.
“Pedras? Junto todas. Um dia vou construir um castelo!”, já dizia Fernando Pessoa.
E completo: guardarei as lágrimas também.
Podem ser úteis na construção.
Alda M S Santos
fevereiro 24, 2017 at 8:50 am
Gosto muito de lerte
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fevereiro 24, 2017 at 1:09 pm
Obrigada! Bjs
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